Luiz Marins - Invista em sua imagem

O que quero chamar a atenção é que essa preocupação vem crescendo nos últimos tempos entre dirigentes empresariais de todos os setores. Há um movimento para a volta dos uniformes para coibir os exageros que estão sendo verificados entre funcionários que não têm tomado o devido cuidado e atenção, principalmente no vestir, criando situações constrangedoras com potenciais problemas jurídicos de assédio sexual e moral para as empresas.
Em ambientes privados, as pessoas podem se trajar ou se comportar como bem desejarem. Em ambientes públicos, não. É preciso lembrar que o ambiente de trabalho é um ambiente público e não privado. Ou seja, as pessoas devem ter civilidade, isto é, respeitar as demais pessoas que lá convivem.
Vejo que muitos alegam que gostam do que usam e que “gosto não se discute”. E ainda que sentem-se no direito de se trajar ou usar adereços como bem entenderem. Entretanto, a civilidade indica que não temos o direito de ofender ou mesmo tornar um ambiente público desconfortável pelo exercício de nosso direito individual. Isso faz parte da civilidade e não da lei.
A verdade, sentida por muitos, é que é preciso que tenhamos mais civilidade no mundo atual, sob pena de termos que assistir a criação de mecanismos de restrição parcial da liberdade por causa da falta de bom senso e civilidade das pessoas.
Pense nisso. Sucesso!
Luiz Marins