terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FAÇA SEU CLIENTE GANHAR “TEMPO” COM VOCÊ

Bill Gates, o homem mais rico do mundo, não pode comprar um segundo de tempo de seu mais humilde funcionário. Barack Obama, o todo poderoso presidente dos Estados Unidos, não pode “tomar emprestado” cinco minutos de seu motorista para aumentar seu dia. Essa é a chamada inexorabilidade do tempo! Todos temos as mesmas 24 horas num dia ou 1.440 minutos ou 86.400 segundos. Assim, neste século XXI, “tempo” acaba sendo o maior patrimônio de uma pessoa. Quem fizer mais e melhor em menos tempo vencerá! E, acredite, a empresa que fizer seu cliente “ganhar tempo” terá a sua preferência!

Temos feito várias pesquisas nesta área. Qual o vendedor (dos que estão em sua sala de espera) um comprador de empresa manda entrar primeiro? Sem dúvida, aquele que faz o comprador “ganhar tempo”. Aquele que já vem com uma análise do giro de estoque do cliente, que já analisou suas últimas compras e que apresente um pré-pedido pronto. O que uma dona-de-casa prefere? Um supermercado que tenha todos os produtos possíveis e imagináveis em suas gôndolas, mas que ela demora 45 minutos para passar no caixa, ou aquele outro que tem 50% a menos de produtos e que a obrigará a fazer substituições em suas preferências, mas que ela demore apenas 5 minutos para passar pelo caixa? Segundo as mulheres consultadas, sem dúvida o segundo, isto é, aquele do qual você consegue sair rapidamente. E, pasmem: as mulheres consultadas têm dito que para ganhar tempo estariam dispostas até a pagar mais no total da compra.

“Tempo” é realmente um novo “valor” que precisa ser totalmente compreendido pelas empresas. A verdade é que ninguém agüenta mais perder tempo com aquilo que não seja de sua preferência pessoal. E a concepção e uso do tempo deixou de ser “funcional” para ser “estrutural”. O que quero dizer é que as pessoas não querem ganhar tempo para fazer coisas essenciais, produtivas, “funcionais”. Elas simplesmente não admitem mais perder tempo. Não importa o que farão com o tempo ganho. Eu quero sair logo de um supermercado mesmo sem ter nada que fazer em seguida – talvez vá assistir desenho animado em minha televisão ou coisa que o valha. Só não admito perder tempo.

Nas pesquisas que temos feito, temos visto que o maior fator de insatisfação e irritação dos clientes refere-se a tempo. No restaurante é a conta que demora chegar à mesa. No hotel é a demora no fechar a conta do apartamento. É a demora no retorno da informação solicitada a um SAC. É a demora no atendimento no balcão de uma loja. Perguntado a madames de um shopping center elegante qual o fator que lhes causava maior irritação numa loja, as pesquisadas responderam: “ – Quando peço para embrulhar para presente. A balconista fica alisando o papel de presente com sua mão mole e calma. Passa o papel sobre o pacote e diz: Cortei curto!! – o papel é menor do que o pacote! Isso irrita. Digo à balconista: Não precisa mais embrulhar para presente. Coloque numa sacolinha e me dê que eu faço o pacote de presente em minha própria casa...”.

O que mais irrita no trânsito é o sinal que não abre. O carro da frente que não anda. “Tempo”!

Temos feito em empresas clientes, exercícios interessantes que levem os funcionários a detectarem formas criativas de fazer com que os clientes “ganhem tempo” - 5, 10, 15 minutos, horas e talvez dias - no relacionamento com a empresa. É incrível o número de sugestões que aparecem para que o cliente ganhe tempo e com isso se disponha a pagar um preço premium (maior) pelos nossos produtos ou serviços.

E aqui vai uma das coisas mais importantes que quero dizer neste artigo: Você tem que fazer o seu cliente “ganhar tempo” com sua empresa.

Não se trata de deixar de “perder tempo”. Deixar de perder tempo era tarefa que já deveríamos ter feito nos anos 80. Agora a pergunta é: De que maneira, sendo cliente de sua empresa, eu GANHO TEMPO em relação a ser cliente de seu concorrente? Deixar de “perder tempo” não basta. É preciso que eu tenha a sensação e a certeza de que com você e com sua empresa eu ganho aquilo que nenhum dinheiro pode comprar – Tempo!


Luiz Marins

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Socorro! Quero Comprar e Não Consigo!

Pode parecer absurdo, mas há empresas que fazem o mais difícil - lançam um produto, fazem propaganda, colocam no mercado, fazem uma grande promoção de lançamento, interessam o cliente, mas... o cliente interessado não consegue comprar! Isso já aconteceu comigo várias vezes e garanto que já aconteceu com muita gente.

Outro dia mesmo vi uma promoção de uma operadora de telefonia e tentei comprar. Liguei para dez lugares. Ninguém sabia da tal promoção. De um lugar me jogavam para outro e... nada. Até que desisti.

Vi o anúncio de uma promoção de veículos num jornal. Liguei para a concessionária e pedi para falar no departamento de vendas. Ninguém sabia da promoção! Um dos vendedores teve a capacidade de me dizer que talvez fosse um concorrente que estivesse fazendo aquela promoção e que com certeza ali não era. E eu estava com o anúncio nas mãos. Quando li para ele o anúncio de sua própria empresa ele ficou pasmo! Disse: Ninguém avisou a gente dessa promoção!

Isso sem contar as empresas que fazem tantas exigências para vender uma simples mercadoria que o cliente desiste. Exigem um cadastro absurdo. Perguntam tudo. E perdem a venda!

E ainda existem empresas que não aceitam cheque, nem cartões de crédito, e... quem sabe, nem dinheiro! Como querem que eu compre??

Há empresas que complicam para entregar, para deixar testar o produto, para abrir o pacote, para deixar o cliente experimentar. Enfim, complicam tudo! Como querem que eu compre??

Ligo para uma empresa e peço para que venham à minha casa para fazerem um orçamento. A pessoa que atendeu disse que prontamente eu seria atendido. Pedi para marcar uma data e uma hora para a visita do orçamentista. Ela me respondeu: Impossível marcar hora! Ele irá quando puder. Como querem que eu compre??

Chamo a assistência técnica de uma empresa especializada em meu produto. O técnico marcou cinco vezes a visita à minha casa. Fiquei esperando. Ele não foi. Quando liguei reclamando do atendimento, a pessoa me disse: o nosso técnico é muito ocupado! E a empresa continua fazendo propaganda nos jornais! Como querem que eu compre??

Mais uma. Ligo para uma empresa. A pessoa que atendeu não sabia nada sobre a empresa e menos sobre os produtos anunciados. Quando disse a ela que ela parecia não saber muito sobre a empresa e os produtos ela me respondeu: “- Não mesmo. Eu só trabalho aqui!”

Será que nosso cliente também não estará dizendo de nós - “Socorro! Quero comprar e não consigo!”? Será que nosso pessoal e nós próprios, empresários, temos a plena consciência de que o mercado mudou, o cliente mudou, que a competição será a cada dia mais acirrada e que temos que facilitar a compra de todas as formas possíveis e imagináveis? Será que temos consciência de que o cliente sabe que hoje há muitas empresas e produtos que o desejam e que a qualidade dos produtos concorrentes a cada dia é mais semelhante e os preços quase iguais? Será que temos consciência de que é quase um milagre quando um cliente deseja comprar nosso produto, com tantos concorrentes no mercado?

Pense nisso. Dê uma avaliada em sua empresa antes que seja tarde.

Luiz Marins

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

LEMBRE-SE: VOCÊ SÓ SERÁ PROMOVIDO, SE ALGUÉM PROMOVER VOCÊ

Um funcionário me pergunta: Como faço para ser promovido? Respondi: Você só será promovido, se alguém promover você!

O funcionário ficou sem entender minha resposta. Expliquei a ele:
Um produto está em “promoção” quando ele é destacado dos demais e com ele faço alguma coisa “diferente” para vendê-lo. Dentre os inúmeros produtos que tenho, escolho um deles para fazer uma “promoção”. Aí, então, destaco suas qualidades, seus atributos e busco vendê-lo ao maior número de possíveis clientes. Da mesma forma é com Você.

Você só será promovido se alguém fizer sua “promoção”, isto é, falar bem de você, mostrar seus atributos. E para que alguém possa fazer a sua “promoção”, você precisa ser um bom “produto”, isto é, vendável.

Assim, se você é um funcionário que trabalha internamente, quem poderá fazer sua “promoção” são seus colegas de trabalho. Eles é que deverão falar bem de você, “promover” você de tal forma que essa “promoção” acabe chegando aos ouvidos de seu chefe que assinará o seu aumento de salário ou a sua mudança de função, consumando a sua promoção.

Se você é um vendedor ou tem qualquer outra função externa, você só será promovido ou promovida se seus clientes o(a) promoverem, isto é, falarem bem de você e fizerem a sua “promoção” e se essa “promoção” chegar aos ouvidos de quem tenha o direito de dar o seu desejado aumento de salário.

Assim, é preciso que fique bem claro que você só será promovido se alguém promover você. E só promoverão você se você se promover primeiro, isto é, se você conseguir ser um “produto” que atraia a atenção do seu “mercado”.

E qual é o “mercado” de um funcionário interno? São os seus colegas de trabalho, seus chefes, enfim, seus clientes internos. Assim como para um funcionário que trabalha externamente, seu mercado serão seus clientes externos, seus contatos, etc.

E para ser um “produto” que chame a atenção do seu mercado, você terá que “surpreender” e “encantar” esse seu mercado, fazendo mais do que ele esperava que você fizesse. Você terá que ser capaz de dar ao seu mercado o que chamo de “momentos mágicos”, isto é, o que as pessoas não esperam de você. Só assim as pessoas falarão de você. Só assim as pessoas “promoverão” você. Se você não fizer nada diferente, não chamar a atenção, não surpreender, ninguém falará de você ou seja ninguém fará sua “promoção” e você ficará no esquecimento junto com os milhares de produtos esquecidos numa prateleira de supermercado.

É por isso que eu respondi ao funcionário que ele somente seria promovido se alguém o promovesse. Fiz ele entender que a maioria das pessoas nunca são promovidas porque ninguém as “promove”, isto é, ninguém fala delas, ninguém as “vende”, ninguém as destaca das demais. Ficando na vala comum de todos, sem ser promovido por alguém, você jamais será “promovido”.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

“Eu só trabalho aqui...”

Eu não acreditava no que estava ouvindo!

Eu perguntei à pessoa que atendeu uma coisa, duas coisas, três coisas a respeito da empresa e da loja, dos produtos que vendia. Ela não sabia quase nada! Quando disse a ela que ela parecia não conhecer muito sobre a própria empresa, ela respondeu:

“- Eu só trabalho aqui...”

Parece mentira mas há pessoas que realmente são colocadas na loja, e não recebem sequer um mínimo de treinamento. Quando muito são “adestradas” em dizer “bom dia” ou “boa tarde”. Ou mesmo no uso de um equipamento telefônico, mas não se lhes é explicado o que é a empresa, a loja, qual a sua linha completa de produtos ou serviços, o que ela realmente faz, quem são seus principais clientes, quem são as pessoas com as quais mais se relaciona, quem são os principais fornecedores, etc.

As pessoas são colocadas a trabalhar sem que passem por um treinamento de integração com os demais funcionários, o que a empresa ou loja pretende ser no futuro, se faz ou não parte de uma cadeia de lojas, de franquia. Se franquia ou filial, quem é o franqueador, de onde vem, como é nos outros lugares, etc., etc.. Se é uma empresa que tem franqueados, quem são esses franqueados. Se tem filiais, onde estão, como são, etc. Não são apresentadas formalmente à própria marca, não fazem degustação ou experimentam os produtos que a empresa fabrica e comercializa. São simplesmente jogadas em situação de trabalho e por isso não sentem-se comprometidas com a empresa e só podem dar a resposta que a atendente me deu:

“- Eu só trabalho aqui...”

E é assim que realmente se sentem. Não vêm a hora em que o expediente acabe para ir embora. Não se interessam por nada, pois que não sabem sequer pelo quê deveriam se interessar. Ficam como verdadeiros autômatos que no final do dia vão para casa e no final do mês recebem um salário.

E aí o patrão reclama, a patroa reclama dizendo: “Não se faz mais empregados como antigamente...”. A verdade é que antigamente as pessoas sabiam mais sobre a empresa, sobre a loja em que trabalhavam, os produtos eram em menor número, os concorrentes também. Hoje o número de concorrentes, produtos, marcas, fornecedores é imenso. Tudo mudou!

Sempre ouço que os funcionários de hoje não são comprometidos com a empresa, com a loja e nem mesmo com o cliente. Muitas vezes isso é realmente verdade. Há funcionários ruins mesmo. Mas por que são tão ruins? Será só má vontade? Muitas vezes os patrões inferem que os subordinados saibam as mesmas coisas que eles patrões sabem. Isso é um grande erro. O patrão, o lojista, o empresário, o dono ou dona, tem contatos o dia todo que seus funcionários não têm. Têm um nível e gama de informação que seus funcionários não têm. Sem comunicar constantemente essas informações, visão de futuro, etc., aos seus funcionários, como exigir que eles se comprometam?

Para que seus funcionários sejam realmente comprometidos é preciso que sejam treinados, treinados e treinados. Do contrário você terá em sua empresa um time que “só trabalha lá” e que dará a seus clientes “momentos trágicos” ao invés de “momentos mágicos”.


Pense nisto. Sucesso!

Professor Luiz Marins

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O direito de não ser o primeiro

Muitas pessoas me perguntam se para ser feliz e considerar-se “sucesso” é preciso estar sempre no topo, ser o primeiro ou a primeira em tudo o que puder.
Conheço pessoas que simplesmente não querem ser “as primeiras”. Conheço gente que não quer ser “o chefe”, “o presidente”. Conheço pessoas que sentem-se genuinamente mais felizes sendo “segundas ou terceiras”.

Já me perguntei se essas pessoas dizem não querer estar no topo por medo ou como uma forma de racionalização - já que não consigo ser a primeira, faço o “jogo do contente” e finjo me contentar sendo segunda, terceira, quarta, etc. Mas vejo que há pessoas que sinceramente optam, conscientemente, em não estar no topo.

E essas pessoas me parecem felizes! Elas consideram que o estresse e a responsabilidade que ser a primeira no mundo dos negócios causa, simplesmente, não compensa.

Desde os filósofos pré-socráticos o homem se pergunta o que é “ser feliz”. Conceitos como “qualidade de vida”, “felicidade” são auto-conceitos. O que eu considero como “excelente qualidade de vida” para mim, poderá ser muito chato para você. Assim, ainda mais neste século XXI cada um tem o direito de escolher para onde ir e como ir. Não podemos aceitar receitas prontas e compulsórias de sucesso ou felicidade.

Sucesso, dizem empreendedores e empresários, é um “fluxo de caixa positivo”. Isso é verdade para quase todas as pessoas, por mais simples e pobres que sejam. Mas até aqui temos variâncias de tamanho e conteúdo.

Temos que conhecer e reconhecer os trade-offs da vida. Empresários financeiramente bem sucedidos nem sempre tiveram muito tempo para suas famílias. Já um funcionário de média chefia, pode ter um salário “confortável” e ter um tempo livre invejado por grandes empreendedores. Um empresário me disse que seus funcionários tiravam férias que ele nunca tirou. Viajavam para lugares que ele nunca teve tempo para visitar. Quem é o “primeiro” me perguntava esse empresário?

Conheço pessoas que não aceitaram ser promovidas. Conheço pessoas que não aceitaram ofertas tentadoras para se mudar para o exterior em condições de salário e posição muito mais vantajosas do que as que tinham no seu país. Elas sempre me perguntam se a opção que fizeram foi certa ou errada.

A minha resposta é sempre a de que essa é uma opção “pessoal e intransferível”. Somente a própria pessoa pode saber o que realmente quer e decidir de acordo com o que deseja.

Mas o importante é que ela também deve assumir as conseqüências de suas decisões. Assim, quando alguém não aceita uma promoção tem que lembrar que alguém será promovido em seu lugar. Deve também lembrar que a empresa pode perder a confiança de investir em alguém que não quer “subir” e que sua atitude pode ser vista como uma falta de comprometimento com as necessidades da empresa.

Assim, existe o direito, mas é preciso saber que existem também conseqüências. Você tem o direito de querer ficar mais tempo com sua família, com seus amigos. A empresa, por sua vez, exige a cada dia mais dedicação por causa da competição do mercado. Achar o equilíbrio não é fácil. Este é o desafio. E a decisão é só sua! Mas, lembre-se: você tem o direito de não ser o “primeiro”.

Luiz Marins

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Atingindo Objetivos e Metas

Na noite anterior à caçada, os aborígines australianos, com quem vivi e estudei durante mais de um ano, fazem a dança da caça onde uma parte do grupo faz o papel da caça e outra parte o dos caçadores. Nessa dança eles acreditam "caçar" o animal. Após a "caçada" (na dança) eles comemoram, fazem as chamadas pinturas rupestres (desenham o animal caçado nas paredes das cavernas) e vão dormir. No dia seguinte, se levantam e vão "apanhar o animal", com os bumerangues e lanças próprios para (agora sim) caçar o animal que acreditam já ter sido devidamente "caçado" durante a dança na noite anterior.

O que a caçada aborígine nos ensina?

Em primeiro lugar vemos que a "dança" é uma preparação mental e física para a caçada (objetivo) e ao mesmo tempo um verdadeiro "treinamento". Quando imitam o animal e o ato de caçar, fazem, na verdade um treinamento de simulação da caça verdadeira. Aí são discutidos os hábitos do animal a ser caçado, o comportamento dos caçadores, as armas e a destreza no uso dos equipamentos (bumerangues e lanças), etc.

Mas o principal é que a dança serve para fixar claramente qual é o objetivo do dia seguinte – caçar aquele determinado animal (e não outro).

Com o objetivo bem determinado, claro e de conhecimento de todos (qual é o animal a ser caçado) e com ações de preparação e treinamento (dança noturna) para conquistá-lo, e com as armas certas, não há como não obter êxito na caça!

No dia seguinte, a caçada segue sem nenhuma tensão ou ansiedade pois que a certeza de caçar é tão grande que basta apenas ter dedicação e entusiasmo para se atingir o objetivo final – trazer o animal para a aldeia!

Na empresa e no nosso dia-a-dia é a mesma coisa: um objetivo e metas claros e definidos, instrumentos certos para atingi-los (ou armas adequadas), pessoas certas e habilidades treinadas, dedicação e entusiasmo e, com certeza, atingiremos nossos objetivos, por mais audaciosos que parecem ser.

Os dias atuais de extrema mudança e competitividade exigem que tenhamos claro os nossos objetivos pessoais e profissionais e um total envolvimento e comprometimento com as coisas e com as causas da empresa em que trabalhamos. Para atingir um objetivo é preciso que não nos economizemos em nossa capacidade de participar dos programas e projetos de qualidade, produtividade, agressão ao mercado, vendas e outras atividades que levem nossa empresa ao sucesso.

Há pessoas que não se envolvem, não se comprometem, com a idéia falsa e errônea de que não se envolvendo e não se comprometendo ficam isentas de problemas. Nada mais falso! Pessoas que preferem "morrer sentadas" com medo de participar ficam à margem do caminho, nunca são promovidas e são vistas como não-comprometidas.

As pessoas de sucesso são as que não têm medo de se comprometer e as que compreendem que o sucesso exige de nós a coragem para correr riscos, para assumir compromissos e lutar por nossos objetivos. A diferença fundamental entre ganhadores e perdedores está na medida do comprometimento, do envolvimento, da participação e da capacidade de fazer, empreender.

Você conhece funcionários que ficam procurando maneiras de fazer as coisas pelo caminho menos comprometido e mais fácil? Você conhece funcionários que ficam o tempo todo olhando no relógio para ver quando terminará o expediente para irem embora o mais rapidamente possível? Você conhece pessoas que não participam de nada em suas comunidades para não se envolverem em coisas que "dão trabalho"?

Eu conheço muita gente assim e tenho pena dessa gente.

O tempo atual é dos que tem objetivos claros e são comprometidos com aquilo que fazem. Vejo, com pesar, pessoas que se economizam o tempo todo. Parece que não querem "gastar-se". Não querem "doar-se" àquilo que fazem. Essas pessoas jamais terão sucesso algum. Jamais experimentarão o prazer de serem avaliadas positivamente.

Jamais alcançarão seus objetivos e metas.

Quanto mais uma pessoa se economiza, mais os outros a economizarão, não contando nada a elas, não as envolvendo nas decisões, não perdendo, enfim, tempo com elas. E assim, elas vão ficando cada vez mais "por fora" e alheias a tudo o que acontece e, é lógico, serão igualmente esquecidas nas promoções e nas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

Com um objetivo claro e definido, pessoas comprometidas experimentam o sucesso tão invejado pelos que não se envolvem, não se comprometem e ficam à margem do caminho.

Acredite! Tenha foco, se aperfeiçoe, use as armas adequadas, tenha dedicação e entusiasmo e traga para casa o seu "bicho"!

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pode menos, ser melhor que mais? Como a complexidade pode arruinar o seu negócio

A economia globalizada e a informatização oferecem aos consumidores mais poder do que sempre tiveram – o de permitir a comparação entre dezenas de opções e preços no clique de um mouse, por exemplo.

As empresas respondem expandindo seus menus de produtos e de serviços e com isso estão sendo arrastadas e engolidas pela complexidade demasiada em seu negócio, o que pode fazer com que os possíveis ganhos sejam simplesmente eliminados pela complexidade e pelo “abarrotamento” de produtos, modelos, embalagens, etc.

Quando temos muitas opções e total liberdade da escolha, poderia menos ser melhor do que mais?

Um livro intitulado, Vencendo a complexidade no seu negócio, (Conquering Complexity in Your Business - How Wal Mart, Toyota and Other Top Companies are Breaking Through the Ceiling on Profits and Growth – George Group Editor - 2004) sugere que em muitos casos fornecedores e consumidores poderiam se beneficiar de ter menos escolhas ou opções a fazer. Escrito por Michael George, CEO do George Group de Dallas e por Stephen A. Wilson, diretor da mesma consultoria, o livro discute que as organizações pagam um preço muito elevado diversificando seus produtos ou serviços, mantendo uma linha ou portfólio que diversificou além do razoável.

Com relação às pessoas, o fenômeno é fácil de ser verificado. Indivíduos altamente motivados vão se entupindo de tarefas e acabam tornando-se profissionais ruins naquilo que eram bons e tendo um desempenho geral abaixo do satisfatório. Isso porque tentam fazer demasiadas coisas com um tempo absolutamente limitado para fazer bem um amontoado de coisas.

As empresas e organizações são vulneráveis ao mesmo tipo de doença.

A complexidade, ou a desordem gerada pelo acúmulo de produtos, serviços, portfólio, etc. acabam “comendo” os lucros, desfocando recursos escassos e mascarando a verdadeira rentabilidade.

A complexidade cria barreiras entre a empresa e seu cliente. Do ponto de vista do cliente, um portfólio complexo, desordenado, significa que a empresa não compreende verdadeiramente o que seu cliente realmente necessita, e a empresa corre o risco de criar produtos e serviços que complicam a tarefa de optar, de decidir. Isso pode frustrar o cliente. Um estudo citado pelos autores mostra que os clientes pagariam um prêmio adicional de 8% por uma experiência mais simples como consumidores e 50% mudaria de marca para obter um relacionamento mais simples, uma forma mais simples de decidir, de comprar.

A complexidade tem três impactos distintos que prejudicam fortemente a empresa. O primeiro impacto é o dos custos. O segundo relaciona-se ao foco, desde que a complexidade desfoca a empresa das áreas chaves de crescimento dos produtos e serviços que geram maior rentabilidade. Finalmente, a complexidade impacta diretamente processos, aumenta custos e consume recursos financeiros e de trabalho que deveriam ser dirigidos e concentrados em setores de crescimento e rentabilidade.

Ser simples, pois, é mais um desafio para as empresas que querem vencer neste louco mercado.

Luiz Marins

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ofende os bons, quem poupa os maus

Há um ditado latino que diz: “bonis nocet, qui malis parcit”.

Esse ditado é repetido em vários países, em vários idiomas: “Who pardons the bad, injuries the good” na Inglaterra e nos Estados Unidos. “Chi perdona ai cattivi, nuoce ai buoni” na Itália; “Qui épagne le vice, fait tort à la vertu” na França; “Ofensa hace a los buenos el que a los malos perdona” na Espanha. Em nosso bom português é “Ofende os bons quem poupa (ou protege) os maus”.

Veja quanta verdade está inserida neste ditado!

Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.

Veja na empresa. Quando protegemos funcionários que não são comprometidos, que não buscam ser competentes, que não atendem bem, que não participam de nossa visão e nossas crenças, estamos, na verdade, punindo os bons, aqueles que são comprometidos, que são competentes, que atendem bem, que compartilham de nossa visão e nossas crenças. É ou não verdade?

Quando um chefe vê um erro ou um trabalho mal feito e não chama a atenção do subordinado, está na verdade ofendendo quem faz bem feito e luta para se aperfeiçoar todos os dias.

Quando um funcionário atende mal a um cliente e não é chamado a atenção ou punido pelo seu chefe, esse chefe está na verdade, indiretamente, punindo quem faz todo o esforço para atender bem os clientes.

E nada é mais desmotivador para um funcionário do que a injustiça de ver pessoas erradas sendo tratadas da mesma forma que pessoas certas. Nada é mais desmotivador do que vermos pessoas desonestas sendo tratadas da mesma forma que as honestas. Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impunidade.

Da mesma forma é com os clientes. Ofende os bons clientes, a empresa que não faz diferença entre os bons e os maus e trata os maus da mesma forma que os bons. Clientes que não pagam em dia, que não seguem as instruções de uso de nossos produtos, não podem ser tratados da mesma forma que os que são realmente comprometidos com o nosso sucesso como empresa.

Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais e revistas, é a impunidade. Quem faz o certo sente-se injuriado ao ver a impunidade. Assim, os que pagam seus impostos em dia são zombados pelos que não pagam, na certeza de uma anistia fiscal. Os que chegam aos compromissos no horário marcado sentem-se tolos, ao verem que o horário respeitado é o dos que chegam meia hora atrasado. Os organizadores do evento ainda têm a petulância de dizer: “Vamos demorar mais meia horinha (sic) para começar porque muitos convidados ainda não chegaram...”. Quem respeita as leis do trânsito fica revoltado ao ver os que desrespeitam o fazerem na frente de um policial, e nada acontecer. Isso sem falar nos corruptos soltos. Nos traficantes soltos. Nos pichadores do patrimônio histórico que são elogiados como “grafiteiros”, etc.

Anestesiado por tanta impunidade, como se sente o brasileiro?

Lembre-se: “Ofende os bons, quem poupa os maus”.

Faça um exame de consciência e veja se você também não está cometendo essa injustiça.


Luiz Marins

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Primeiro viver, depois filosofar

Conheço pessoas e mesmo empresas que têm uma enorme capacidade para desenvolver novas idéias e projetos, mas que não conseguem transformar essas idéias em ação. Elas ficam meses e até anos pensando, reformulando o pensamento, aperfeiçoando o projeto, mas não conseguem transformar essas idéias em ação e essa ação em resultados.

Conheço empresas que têm um excelente departamento de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos que nunca são lançados no mercado. Elas não acreditam na própria capacidade de transformar essas idéias maravilhosas em produtos reais no mercado. Às vezes chego a pensar que elas têm medo do mercado e se escondem desenvolvendo “novos produtos” num laboratório.

O filósofo inglês Thomas Hobbes em seu livro O Leviatã (1651) registrou a frase latina - Primum vivere, deinde philosophare - Primeiro viver, depois filosofar. Essa frase tem o mesmo sentido da famosa inscrição do barco grego - Navegar é preciso, viver não é preciso. O que ela quer dizer é que para viver é preciso primeiro pescar e para pescar é preciso navegar. Assim, numa redução simplista, o que é preciso é navegar. Se eu não navegar, não vivo, pois que não terei do que viver e o que comer.

Há ainda um velho ditado português que diz: Tenhamos a pata; então falaremos da salsa, ou seja, primeiro vamos conseguir o pato ou o frango, depois vamos conversar sobre o molho. Tem gente que gasta horas discutindo o molho sem a menor perspectiva de conseguir o frango.

Não estou querendo dizer que filosofar, pensar, cismar, questionar não seja importante. Para que caminhemos com o devido entusiasmo é preciso que saibamos onde desejamos chegar. O que quero ressaltar, no entanto, é que não basta o saber. É preciso agir. E agir com os pés na realidade.

Conheço pessoas e empresas com sonhos mirabolantes de sucesso. Conheço empresas e pessoas que passaram a vida sonhando em realizar grandes negócios, enormes projetos, grandes empresas, mas que ficaram no sonho, na filosofia. Nunca desceram à realidade concreta do mundo real. São pessoas maravilhosas. Empresas que têm todas as condições de crescer, mas que ficam distantes das coisas simples e concretas que fazem, de fato, o sucesso ocorrer.

Assim, é preciso que nunca nos esqueçamos que é preciso primeiro viver, trabalhar, conseguir os recursos para então filosofar, isto é, pensar nas coisas menos concretas e de maior conteúdo abstrato.

Vejo esposas desesperadas ao verem seus maridos desempregados há meses e escolhendo o emprego dos sonhos, o lugar ideal para trabalhar. Nenhum lugar é bom demais que mereça seu trabalho. Enquanto isso falta o pão, o leite, o feijão, o arroz e o uniforme das crianças... Primum vivere, deinde philosophare!

E você como é? E sua empresa?

Faça um retrospecto de todos os projetos e sonhos que já teve e que nunca foram realizados por falta de uma visão mais empreendedora da vida. Faça um bom exame de consciência e veja se você também não está discutindo o molho antes de conseguir o frango.

Pense nisso. Sucesso.

Luiz Marins

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vão Invadir o Brasil!

Este artigo, não tenho ilusões, gerará muita polêmica. Não posso provar nada do que vou dizer. Trata-se, tão e somente, de uma visão que acredito, como antropólogo, analisando o mundo em que estamos vivendo e tomando como base os trabalhos de consultoria que tenho prestado a empresas nacionais e transnacionais por quase trinta anos.

Sem xenofobismo algum e sem medo do que, acredito, vai acontecer, o Brasil sofrerá, nos próximos anos uma forte invasão do capital estrangeiro. Não se trata de perguntar se será bom ou ruim para nós. Na minha opinião, essa invasão ocorrerá, queiramos ou não, gostemos ou não.

A lógica desta minha certeza é simples:

O mundo inteiro está conturbado. Muito mais conturbado e complexo do que nós brasileiros imaginamos. O Oriente Médio, o Sudeste Asiático, a Europa, os Estados Unidos, o Japão, a Índia, a China, todos têm problemas próprios específicos bastante preocupantes. Europa, Japão e Estados Unidos, mercados maduros com chances quase nulas de expansão nos próximos anos. O Japão está em depressão há mais de três anos.

A Europa, envelhecida vê sua população consumidora sumindo a cada dia. Os movimentos pró-imigração sofrem violenta oposição na Europa e nos Estados Unidos. As empresas precisam de imigrantes para terem para quem vender, mas a população vê nessa abertura os perigos do aumento das tensões sociais, inevitáveis. Os Estados Unidos serão, cada dia mais, alvo de grupos terroristas, de insegurança e sua mão de obra a cada dia será tão mais cara que o restante do mundo, que produzir lá será quase impossível pelos custos. Assim, o déficit americano é brutal, quase inimaginável para nós, chegando à casa de um bilhão de dólares por dia!

É bom lembrar que a China e a Índia, grandes competidores do Brasil pelo capital externo, são países não-ocidentais. Desde o idioma, sistema jurídico-legal, cultura, etc. tudo é absolutamente diferente do mundo ocidental. Além disso a China tem um regime político fechado, comunista. A Índia tem mais de mil dialetos, sistema de castas de complexa compreensão para os ocidentais, uma imensa população campesina que chega a 72% dos habitantes.

O Brasil, ocidental, com um sistema bancário dos mais avançados do mundo; com empresas modernas e ocidentais aqui presentes há mais de cinqüenta anos; com um sistema moderno de telecomunicações, etc. em minha opinião será o local escolhido pelo capitalismo para aportar seus trilhões de dólares que buscam pouso diariamente neste mundo maluco e inseguro. Lembre que as diversas fontes falam em mais de três trilhões de dólares que voam diariamente no mundo procurando um pouso seguro para dar retorno a seus acionistas – fundos de pensão, fundos de investimentos.

Como o leitor não ingênuo bem sabe, o capital não tem pátria. Já tivemos as invasões holandesa – Companhia das Índias Ocidentais – e francesa, todas elas financiadas pelo capital internacional da época. Os holandeses expulsos do Brasil foram para Manhattan e criaram lá o seu império econômico que hoje domina o mundo.

Falando de forma bem explícita o que acredito é o seguinte:

O capitalismo internacional usará o Brasil como “local privilegiado” para aqui fazer o seu “porto seguro” (sic). Produtores de grãos americanos comprarão cada vez mais terras no Brasil e daqui enviarão para o mundo. Produtores de veículos farão o mesmo. E todos os setores utilizarão o Brasil como uma “base” para seus interesses internacionais. Por quê?

Porque o Brasil é um País neutro, pacífico, fora das contendas internacionais étnicas ou fundamentalistas. É um País pacífico, cristão, de um povo simples e cordial como dizia Sérgio Buarque de Holanda e de um povo “tolerante” como afirmava Gilberto Freyre. Além de tudo que recebe, como nenhum outro país do mundo, os estrangeiros de braços abertos.

No Brasil temos o instituto da “dupla nacionalidade” que poucos países aceitam. Funcionamos na base do “Jus Soli” e não do “Jus Sanguini” isto é, consideramos “brasileiros” os que nascem em nosso solo e não classificamos as pessoas pelo sangue como fazem os anglo-saxões, por exemplo.

Ficamos orgulhosos quando sabemos que a Volkswagen “brasileira” exporta “nossos produtos” para o mundo inteiro. Consideramos o “Gol” brasileiro e não “alemão”.

Consideramos os carros Chevrolet exportados para o mundo como “brasileiros” e não “americanos”. Nos Estados Unidos, qualquer Toyota é japonês e não americano. Um Honda é sempre japonês, embora fabricado no solo americano.
Produtos “Made in Brazil” não têm qualquer restrição política ou fundamentalista no mundo. Quem pode ser contra produtos feitos na terra do “samba” do “futebol”, do Pelé e dos Ronaldinhos?

No último mês de julho o Brasil recebeu investimentos diretos em valores superiores a todos os últimos meses. Os jornais noticiam estrangeiros comprando entidades de ensino superior – faculdades, universidade no Brasil. O Departamento de Agricultura dos EUA (Ministério da Agricultura) diz que o número de plantadores de grãos americanos interessados em comprar terras no Brasil tem crescido exponencialmente.

Por quê?

De repente, nós, ingênuos brasileiros veremos a OMC aceitar todas as exigências “brasileiras” com relação ao comércio internacional. E a razão será que mais de 50% desses produtos “brasileiros” serão produzidos aqui pelo capital internacional. A soja “brasileira” será das Cargil, dos Bunge, das Monsanto, etc. Nossos veículos invadirão o mundo – todos “brasileiros” produzidos pela Daimler-Chrysler, General Motors, Toyota, Renault, etc..

Todas as barreiras irão cair, uma a uma, como por encanto. Nossos políticos dirão que o Brasil é a “bola da vez” positiva.

Assim, o capital judeu, por exemplo, encontrará a cada dia mais no Brasil um porto seguro para investir. Quem no Brasil é anti-semita? Quem deixa de comprar produtos pela sua origem étnica ou religiosa?

Assim, acredito ser um erro enorme os judeus brasileiros estarem fazendo uma campanha pública pelos meios de comunicação para mostrar que “ser judeu é bom”. A quem serve essa campanha? De que serve sabermos que um artista ou um empresário é judeu? Só servirá para criar discriminações que não existiam e atrair possíveis atitudes anti-semitas de grupos radicais históricos mundiais.

É bom lembrar que o Brasil tem como “ethos” ou visão ilusória (como querem alguns) ser uma sociedade igualitária, de paz, de convivência, de tolerância. “Todos” somos “brasileiros” – árabes, judeus, muçulmanos, cristãos mórmons, católicos, protestantes de todas as denominações. Por que se querer mostrar “judeu” ou “muçulmano” em vez de simplesmente um “brasileiro a mais que ama este país maravilhoso” como gostamos de ser vistos?

Temos a visão ilusória de que no Brasil negros e brancos vivem harmonicamente, sem preconceitos. A quem interessa ver os negros dizendo-se cada vez menos “brasileiros” e mais “negros” ou os brancos dizendo-se os “legítimos brasileiros” ou aos descendentes de portugueses dizendo-se os reais “donos da nacionalidade brasileira”?

Já se disse inúmeras vezes que o “melhor produto do Brasil é o brasileiro”. Executivos do mundo todo que viajam sem parar, dariam tudo para ter um passaporte brasileiro. A primeira coisa que um seqüestrador faz é tomar os passaportes dos seqüestrados para saber sua nacionalidade. Todos têm alguma coisa em sua história que os poderá fazer discriminados. Se for de Israel, Arábia Saudita, França, Alemanha, sempre terão histórias de guerra e discriminação no passado. Se for americano, não preciso nem comentar. E o brasileiro? Trata-se de um “inofensivo”. Quem é contra o Brasil? Na própria América Latina, o Brasil é o País menos discriminado. Argentinos e chilenos pouco se dão. Colombianos e venezuelanos, idem. O Brasil é sempre visto (ainda) como o “cordial” e o “tolerante”, o “alegre” como dizem os autores discriminados por isso afirmarem. Mas essa é uma verdade sociológica insofismável.

O único “risco” que corremos, portanto, é ver as diversas etnias e religiões se autodenominando mais “eles” do que “brasileiros”. Isso atrairá o que nunca tivemos.
Como acredito que o bom senso desses grupos acabe prevalecendo, até pela experiência que tiveram em outros países, o Brasil continuará sendo o local ideal para esse capitalismo “selvagem” e sem pátria.

Não me pergunte, repito, se isso será bom ou ruim para nós brasileiros. Empregos e renda serão gerados para o Brasil, neste mundo globalizado e desnacionalizado. Será que algum brasileiro quer que a Volkswagen deixe o Brasil? Que a Danone ou Parmalat ou Nestlé vão embora do Brasil; que a Eletrolux ou a Philips nos deixem? Ou que as marcas Brastemp e Cônsul (Whirpool – americana) ou Walita (Philips – holandesa) ou Arno (SEB – francesa) deixem de existir como “brasileiras”?

Um dos mais importantes fundamentos teóricos da antropologia é não emitir juízos de valor etnocêntrico. Fazemos apenas uma análise do que acreditamos com base em dados etnográficos e fazemos ilações teóricas antropológicas.
Acredite. Eles vão invadir o Brasil.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Rico Mercado dos Pobres

C. K. Prahalad, professor de Estratégia Corporativa na Escola de Negócios da Universidade de Michigan, vem trabalhando, nos últimos anos, numa tese de que o mercado dos pobres deve ser explorado para o bem da humanidade. O seu mais novo livro, "The Fortune in the Bottom of the Pyramid: Eradicating Poverty through Profits", indica que não somente as empresas podem fazer dinheiro vendendo aos pobres, “mas devem sentir-se obrigadas a empreender tal esforço para diminuir a distância entre países ricos e pobres.” Prahalad vê nos pobres um mercado potencial de 4 bilhões de pessoas que poderão ser 6 bilhões nos próximos 40 anos.

Sua tese se baseia na realidade de que, tomados em seu conjunto, nações em desenvolvimento, como China, Índia, Brasil, México, Rússia, Indonésia, Turquia, África do Sul e Tailândia, têm mais PIB, em Paridade de Poder de Compra, (Purchasing Power Parity) que o Japão, a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Itália. A base da pirâmide para Prahalad é a maior oportunidade de mercado na história do comércio mundial.

Um ponto central do livro é que o esforço para ajudar os mais pobres pode revelar-se um sucesso em diferentes países e em diferentes setores da economia. Constituem uma exceção os países cujo sistema jurídico seja muito precário como Somália e o Congo, por exemplo, e os que têm apenas e tão somente indústrias mais básicas, como as de extração.

O lucro, diz o autor não é o único objetivo para as empresas atuarem mais firmemente nos mercados pobres. A criação de empregos, a luta contra a exclusão social, a atuação para melhorar o caos político, o terrorismo e a degradação ambiental, são motivos suficientes para uma empresa agir nessas regiões. Essas condições geram instabilidade e violência que afetam os países de primeiro mundo e os próprios ricos.

A estratégia para trabalhar nesses mercados, ressalta o Prof. Prahalad, não é simples. Talvez esta seja uma das maiores razões pelas quais as grandes empresas não tentaram colocar seus produtos para as grandes massas das pessoas pobres. Quem é pobre geralmente vive em zonas rurais e faz parte de uma economia informal, o que exige uma estratégia e uma abordagem de mercado totalmente diferente da utilizada em mercados convencionais urbanos.

No livro ele dá alguns exemplos: Em Bangladesh, algumas empresas fazem um bom negócio alugando telefones celulares por minuto. Em Kerala, Índia, imagens de satélite dos cardumes são descarregadas em PCs nas cidades, lidas e interpretadas por mulheres que indicam seguidamente aos seus cônjuges onde pescar. Por seu lado, os homens, após um dia de pesca, utilizam os seus telefones celulares para rever os preços de vários portos da costa e obter a melhor oferta pela sua mercadoria.

Para Prahalad, estes exemplos são provas que há soluções de mercado para o problema da pobreza. A tarefa para as grandes empresas, diz ele, é romper com a lógica dominante que vê os pobres do mundo como uma distorção que deve ser corrigida por governos e apoiada por organizações sem fins lucrativos.

O resultado do esforço em atender esse “novo mercado”, não somente será rentável para grandes empresas e consumidores, mas poderia também ser uma grande solução para os sérios problemas políticos e ambientais dos países em desenvolvimento e do mundo moderno.

Há alguns exemplos de empresas que têm um enorme sucesso no mercado de pessoas de baixa renda. Administradoras de cartões de crédito que tiram do pobre a angústia e o constrangimento de ter que fazer cadastro em todas as lojas. Bancos que fazem pequenos empréstimos que resolvem problemas pontuais simples para uma família de baixa renda. Lojas e centros comerciais voltados exclusivamente a produtos populares que atendem a uma demanda concreta por produtos com características mais simples e com boa qualidade. Agências de viagem especializadas em turismo para pessoas de baixa renda. São inúmeros os exemplos de empresários que descobriram formas de empresariar levando em consideração as necessidades concretas do mercado dos pobres. Muitos chamarão esses empresários de exploradores de pobres. Mas a verdade é que se eles não existissem os pobres continuariam relegados à marginalidade do mercado.

E todas as pesquisas provam que o pobre paga suas contas em dia. Quem não paga é a classe média e alta. O pobre dá um extremo valor ao seu crédito e ao seu nome, um dos ou senão o seu maior e único patrimônio.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fazer o que gosta ou gostar do que faz?

Fazer o que gosta como forma de trabalho e de "ganhar a vida" é um dos maiores objetivos de qualquer pessoa. Desde a infância somos incentivados a buscar o que gostamos. Muitos gurus dizem que a pessoa só é feliz quando faz o que gosta. Uma das maiores fontes de infelicidade está em não fazer o que se gosta de fazer.

Testes vocacionais buscam saber do que e com o que você gostava de brincar na infância para descobrir sua real vocação adulta. A premissa é que na infância você brinca com o que realmente gosta. Descobrindo essas atividades espontâneas infantis, psicólogos e pedagogos acreditam descobrir a real vocação de uma pessoa na idade adulta.

Há ainda os recorrentes depoimentos de pessoas que afirmam não sentir necessidade sequer de férias, dando como explicação o famoso "faço o que gosto". Há ainda os que afirmam que "para mim o trabalho é um lazer porque faço o que gosto...".

Psiquiatras, psicoterapeutas, psicólogos e até pedagogos aconselham as pessoas estressadas ou deprimidas a abandonar as "amarras da vida", mudarem suas vidas e "fazer o que realmente gostam".

Vejo, também, jovens que entram numa determinada faculdade e desistem no segundo semestre ou no segundo ano. A razão, segundo eles é "vi que não era o que eu gostava...". E assim mudam de medicina para psicologia, de psicologia para publicidade, etc. Tudo em busca de "achar o que gosta".

Assim, fazer o que gosta parece ser fundamental para o sucesso pessoal, profissional e empresarial.
É claro que "fazer o que gosta" é o ideal de todos nós. Trabalhar num campo, num setor, numa empresa onde "gostamos do que fazemos" é um grande fator de ausência de estresse e tensão. Portanto, o ideal será sempre conciliar o trabalho com aquilo que espontaneamente se gosta de fazer.

Porém, como sabemos, esse ideal nem sempre é atingível. Nem sempre é possível trabalhar no que "gostamos". Nem sempre é possível fazer de nossa vocação original e intrínseca a nossa fonte de renda ou de emprego. Devemos, incessantemente, buscar esse ideal, mas num determinado momento de nossas vidas, chegamos à plena consciência e maturidade de que esse ideal não será facilmente atingido.

O tempo passou. Os compromissos se acumulam. Não podemos mais ficar pulando de galho em galho em busca do que simplesmente gostamos. Temos que "ganhar a vida". Temos uma família para criar. Filhos na escola. Prestações da casa própria. O tempo está passando muito rapidamente....

É justamente essa fase que eu chamo de "maturidade plena". É quando deixamos nossos "sonhos" que sabemos hoje, inatingíveis, e tomamos consciência do que realmente somos e do que realmente temos e poderemos ter – em condições de vida normal.

E é justamente essa maturidade que deve nos ensinar a gostar do que fazemos. Viver a vida toda em busca do "fazer o que gosta" pode nos desviar do prazer de "gostar do que fazemos".

Uma pessoa realmente madura, mais do que buscar fazer o que gosta, aprende a gostar do que faz. Aprende a ver na sua família, a sua família e a gostar dela como ela é. Aprende a ver na sua imagem, a sua verdadeira imagem e gostar dela como ela é. Aprende a ver o seu emprego como o seu emprego e a gostar dele e sentir prazer no trabalho. É um exercício de aprendizagem.

Aprendendo a gostar do que faz a pessoa começa a deixar de lado as eternas tensões de lutar contra o que faz. Ela aprende a enxergar o lado positivo do seu emprego, do seu trabalho, da sua profissão. Pessoas que vivem na busca incessante de fazer o que gostam, não se permitem enxergar o lado positivo do que fazem, do emprego em que estão, das coisas que possuem e até dos amigos com quem convivem. Estão o tempo todo em busca do que, muitas vezes, nem elas próprias sabem o que é. Elas sabem do que não gostam – e isso é quase tudo o que fazem – mas não sabe do que realmente gostam. E essa busca, muitas vezes, dura uma vida toda de insatisfação e não-realização.

É preciso aprender a gostar do que faz.
E que o leitor não pense que estou advogando a acomodação. Que estou defendendo a não-busca do ideal de fazer o que gosta. Que acredito na impossibilidade total de ganhar a vida fazendo o que se gosta de fazer. Pelo contrário. Advogo a busca do ideal de trabalhar, de fazer, de viver fazendo o que se gosta de fazer.

Mas insisto na consciência da realidade de que, num certo momento da vida é preciso gostar do que faz e buscar a felicidade na madura dedicação e comprometimento ao que se está fazendo.

Assim, acredito que o gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. No momento em que eu aceitar o fato de que minha profissão é aquela; meu emprego é aquele; meus colegas são aqueles; posso desenvolver atitudes e comportamentos mais positivos em relação ao trabalho, à profissão e às pessoas.

Se sou médico ou professor e descubro aos 45 anos que "não era bem isso que eu queria ser", é claro que posso jogar tudo para o alto, mudar de vida, de profissão, etc. Mas será muito mais maduro se eu aprender a gostar do que faço encontrando dentro da medicina ou do magistério o prazer, a satisfação que por certo essas profissões podem propiciar.

Mas para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e "queimar as naus" do passado ou do que achamos que "gostaríamos de fazer".

Sei que muitos leitores não concordarão com o que estou dizendo. Sei que muitos leitores dirão que temos que buscar fazer o que gostamos até morrer. Que uma pessoa nunca deve deixar de buscar o ideal de fazer o que gosta. Concordo com o ideal dessa busca, com um ideal.

Mas, é preciso reconhecer, sem fantasias, que a vida, na prática, mostra que pessoas que aprenderam a gostar do que fazem acabaram descobrindo a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Elas aprenderam a fazer do que fazem aquilo que gostam e não desperdiçam a vida esperando o que gostam para fazer.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"A Pátria é a família amplificada"

Estamos em plena Semana da Pátria e muitas vezes nos perguntamos como podemos transformar esse sentimento abstrato de “amor à Pátria” em algo concreto. O que, de fato, um cidadão comum, uma pessoa simples pode fazer para demonstrar seu amor ao Brasil. O que, de fato, está ao nosso alcance para construir uma pátria mais justa e feliz.

Acredito que uma das mais eficazes maneiras de amar o Brasil seja defender a família e seus valores. Ou seja, nos lembrar do sábio ensinamento do grande Rui Barbosa que afirmava: “A Pátria é a família amplificada”.

Assim, defender a Pátria é também defender a família. Lutar pela Pátria é lutar para que os valores da família não sejam destruídos. Trabalhar por uma Pátria mais justa é defender as crianças e a possibilidade de uma família ter acesso a educação de qualidade para seus filhos. Trabalhar por uma Pátria mais saudável é defender sistemas de saúde dignos para todos desde o pré-natal até a assistência aos mais idosos.

É impressionante que Rui Barbosa tenha dito em 1903 as seguintes palavras: “O sentimento que divide, inimiza, retalia, detrai, amaldiçoa, persegue, não será jamais o da pátria. A Pátria é a família amplificada.

E a família, divinamente construída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestruturada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo...

Multiplicai a família, e tereis a pátria.Sempre o mesmo plasma, a mesma substância nervosa, a mesma circulação sanguínea...”

E todos nós sabemos que os problemas que vemos na sociedade de hoje, em nossa Pátria, nada mais são que conseqüências da desconstrução da família e de seus valores. Sem a estrutura familiar protegida, a Pátria se transforma num amontoado de pessoas efetivamente carentes que geram a agressividade e a violência ao mesmo tempo anônimas e generalizadas que temos assistido sem saber como enfrentá-las.

Lembre-se, a Pátria é a família amplificada, como dizia Rui. Salvar a família é salvar a Pátria.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Setembro chegou. Ligue sua sensibilidade

Setembro é um mês especial. O inverno vai acabar. Os dias vão se tornar mais longos e as noites mais curtas. A natureza começará a mostrar sua face mais bonita e exuberante. As sementes escondidas pelo inverno brotarão numa explosão de vida.

Não deixe que este mês seja para você uma simples continuação do inverno. Aproveite setembro para aumentar sua sensibilidade em relação às pessoas, em relação à natureza, em relação à vida. Aproveite setembro para pensar mais, rever suas emoções, desabrochar sua criatividade, ser mais gentil, mais polido, mais gente.

Aproveite as tardes de setembro para caminhar, cismar, jogar conversa fora, visitar parentes e amigos esquecidos pela correria, pelos afazeres, pelos invernos da vida que nos fazem recolhidos pelo frio da insensibilidade e do egoísmo.

Aproveite setembro para desenvolver em seu trabalho um clima de amizade, cordialidade, espírito de time, de união. Proponha atividades de integração e de expressão artística que aumentem a sensibilidade de todos em relação aos clientes, fornecedores, comunidade. Setembro é muito propício para iniciar trabalhos com a comunidade que poderão se desenvolver até a grande confraternização do Natal.

Enfim, não deixe setembro passar em branco. Pinte o seu setembro das cores que a natureza oferece. Abra seus olhos para ver o verde, as flores, a beleza da botânica de nossos trópicos. Abra seus ouvidos para ouvir o assanhamento dos pássaros ao entardecer. Redescubra em você a sensibilidade. Lembre-se que você é gente. Você é um ser humano. Você não é uma máquina a serviço da sociedade de consumo que só vê prazeres nos bens materiais e se esqueceu das pessoas, da família e começa a perder o sentido da própria vida. Faça neste setembro um exercício de desembrutecimento.

Viva setembro! E viva com toda a força do verbo viver!

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cinco Segredos para o Sucesso Pessoal e Profissional

Se você quiser ter sucesso na sua vida pessoal e profissional, pense nestes cinco pequenos segredos, simples e muito eficazes:

1. Faça checklist com prioridade de tudo o que tiver por fazer.
Tenha em mãos, o tempo todo, um checklist, uma relação das coisas que você deve fazer e coloque sempre essa lista em ordem de prioridade, deixando bem claro a você o que seja “essencial”, “importante” e “acidental”. Faça primeiro, o essencial e deixe o acidental para quando sobrar tempo. Não perca tempo com coisas acidentais.

2. Tenha foco. Muito foco!
Não se desvie do foco nas coisas essenciais, naquilo que você deve fazer em primeiro lugar e saiba exatamente o que fazer em seguida, isto é, o que seja importante. As pessoas fracassam por falta de foco.

3. Faça na hora. Não deixe para depois.
Faça imediatamente ao se lembrar. Não deixe para depois. Lembrou, faça. Se não puder fazer, faça alguma coisa concreta que não deixe você se esquecer. Não confie que se lembrará mais tarde.

4. Utilize a técnica do “queijo suíço”.
Vá fazendo “buracos” nas tarefas maiores. Vá comendo as grandes tarefas em pedaços. Se não puder fazer tudo, faça uma parte hoje, outra amanhã até que a tarefa toda esteja pronta.

5. Disciplina. Discipline-se em função de seu foco.
Para conseguir realizar os quatro segredos anteriores, você tem que ter muita disciplina. Discipline-se em função do seu foco. Não se deixe enganar por ladrões de tempo e atenção. Mantenha-se no foco.

Pense nisso. Experimente. Sucesso!

Luiz Marins

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vender não basta. É preciso fazer vendas sadias

Um dos maiores riscos que as empresas correm é entrar numa guerra de preços com seus concorrentes. Muitas vezes, na ânsia de vender, de nos livrar de nosso estoque, cometemos verdadeiras ações suicidas no mercado, através de duas armas mortais para a empresa: desconto e prazo.
Tenho visto com grave preocupação, empresas prostituirem o próprio mercado através de uma guerra de preços sem fim. É preciso que toda a empresa compreenda que para sobreviver ela precisa vender e vender muito, mas é preciso fazer vendas sadias e vendas sadias são aquelas que geram caixa.

Vendas que não geram caixa, geralmente geram despesas de cobrança, jurídicas e outras que corroem ainda mais o caixa da empresa e a levam à falência no curto, médio ou longo prazo. É preciso que todos compreendam que o que uma empresa realmente necessita é de “Caixa”. O resto é filosofia! É com caixa que uma empresa pode contratar melhores profissionais, oferecer formação e treinamento, pagar melhores salários, adquirir equipamentos de última geração, enfim construir o seu sucesso. Sem caixa uma empresa fica de mãos atadas e refém de seus concorrentes.

É importante ressaltar que pouquíssimas empresas chegam a este estágio evoluído da consciência empresarial. O lucro, na maioria das vezes é puramente ilusório e extremamente massageador do ego de empresários que não querem encarar a verdade dos fatos e da realidade empresarial. Carteiras de duplicatas imensas, estoques elevados, dependência de capital de terceiros, lentidão no encaixe de ativos, sistemas de cobrança obsoletos e vagarosos: tudo isto faz com que a empresa, embora possa apresentar “lucro”, seja inviabilizada nos dias atuais, mesmo com baixa inflação. Lucro sem caixa, não leva empresa alguma ao sucesso duradouro.

A guerra de mercado não poupa ninguém. Todos saem feridos e alguns poderão até morrer. Outros poderão ter a ingênua ilusão de vencedores, porém o tempo lhes mostrará que só vencerão os que compreenderem totalmente o valor de ter uma rígida política de caixa. E uma política de caixa, se faz com vendas sadias, que gerem caixa, pois a única maneira de se obter caixa é, realmente, vendendo.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Comunicação e Cultura

Existem idéias equivocadas sobre os termos – comunicação e cultura – o que prejudicam direta e indiretamente o desenvolvimento de muitos projetos. De uma maneira geral as pessoas pensam em comunicação como numa fala sem maiores responsabilidades e implicações. Cultura e comunicação têm uma relação biunívoca de grande importância. Com os avanços que ocorreram na história humana muito há que agradecer às habilidades de transmitir informação, seja de forma oral, escrita ou pela produção de cultura material. Certamente, é possível realizar grandes transformações, mediante planejamento para que hábitos prejudiciais sejam mudados, melhorando as condições de ampliar os empreendimentos.

Graças às habilidades da fala o ser humano transmitiu idéias e conceitos que constituem a cultura. Por sua vez a cultura é constantemente modificada. Isto ocorre exatamente quando as pessoas ouvem ou vêem acontecimentos que as impressionam positiva ou negativamente. No campo dos negócios as empresas e instituições já perceberam a importância do Departamento de Comunicação e sabem que a divulgação sistemática e criativa produz grandes efeitos nas vendas. Quando se trabalha com dados estimativos encomendados, as possibilidades de conhecimento sobre as tendências são maiores.

Todos os dias as pessoas mudam um ou mais detalhes de seus comportamentos, e permanecerá mudando desde o nascimento até a morte.
A comunicação é uma arma que depende de uma boa mira, ou a pessoa atira no próprio pé. Assim como a cultura é o sangue e o esgoto da sociedade. Comunicar sem planejamento ou conhecimento das mais variadas técnicas é uma possibilidade muito arriscada e desastrosa. Não distinguir aspectos abomináveis de uma cultura inviabiliza o desenvolvimento. Especialmente pensando na velocidade com que as informações são atualmente transmitidas, todos devem procurar meios de participação desta fabulosa rede de transmissão de dados informativos e acompanhar os últimos lançamentos, mantendo-se atualizados.

O sucesso merecido de qualquer empreendimento depende de uma comunicação responsável e politicamente correta. Certamente, comunicar de “qualquer maneira” é atrair e persuadir sem um planejamento consistente e coerente, com idéias concatenadas. Deste modo, comunicar “de qualquer maneira” é um risco de “atrair qualquer pessoa” e fazer “qualquer negócio”.

Somente a ação elaborada, de modo prévio, transforma os problemas em soluções, do mesmo modo que a falta desta ação faz surgir problemas. O planejamento estratégico de um empreendimento envolve qualidade na comunicação, com o envolvimento de operações mentais múltiplas, orientadas pelo espírito sensível, dentre os quais se destacam as habilidades de identificação, análise, comparação, extrapolação, classificação, dedução, avaliação, síntese, previsão, e mais.

A eficiência maior ou menor de um empreendimento associa-se intimamente ao conhecimento do significado do que é – Cultura. É necessário saber que a ela significa em seus diferentes aspectos tudo o que mais importa no modo de vida de um povo. Ela manifesta-se nos seus atos e também nos seus artefatos; somos conhecidos e reconhecidos pelo que produzimos. Realmente, a cultura é social, seletiva, explícita e implícita. Ela é dinâmica e contínua, em virtude de estar constantemente se modificando. Estas modificações estão relacionadas com quatro fatores: inovações, aceitação social, eliminação seletiva e integração.

A inovação, que sempre começa com o ato de alguém, pode ser efetuada de cinco maneiras: variação, invenção ou descoberta, empréstimo cultural e incentivo. Se houver conhecimento das tendências atuais é possível atingir o público-alvo de modo apropriado. Todas as ações humanas são capazes de ser mensuradas e tudo que você não mensura não gerencia.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Instituto Gênese

O instituto Gênese – Pesquisa Social e de Mercado LTDA tem sede em Belo Horizonte, com capacidade de atendimento às empresas, indústrias, instituições públicas, partidos políticos, organizações não-governamentais, e demais organizações, de todo estado de Minas Gerais.

Com uma equipe formada por sociólogos, antropólogos, historiadores, estatísticos, entre outros profissionais envolvidos na área, o Instituto Gênese oferece serviços de planejamento e execução de pesquisas de mercado, de opinião pública, pesquisas eleitorais, pesquisas comportamentais e de tendência, disponibilizando informações confiáveis e eficientes, levando soluções à seus clientes.

As modalidades de serviços oferecidos pelo Instituto Gênese são diversificadas e coerentes com a especialização dos profissionais envolvidos. O diferencial consiste no seu pioneirismo no mercado, com uma proposta atualizada com o desenvolvimento do país, de olho no mercado promissor das empresas que foram despertadas para as tecnologias na Era Global. O espírito empreendedor é a base de criação e desempenho dos serviços, consubstanciados pela experiência e teoria juntos.

Os serviços prestados pelo instituto visam garantir auxílio no planejamento de estratégias de ação, de marketing e na tomada de decisão, podendo apresentar soluções práticas minimizando os riscos e maximizando as oportunidades.

Com as metodologias mais modernas, utilizando-se das técnicas e métodos mais adequados para cada trabalho, sempre buscando a elucidação do objetivo proposto, o Instituto Gênese desenvolve projetos, faz diagnósticos e avaliação do mercado e de segmentos da sociedade, planejamento e execução de pesquisas, no intuito de oferecer serviços que buscam otimizar e direcionar o investimento , possibilitando maior segurança na tomada de decisões.

Dessa forma, o instituto Gênese - Pesquisa Social e de Mercado LTDA - possibilita ao empreendedor, ao gestor público, ao partido político, entre demais gestores da área pública e privada, maior eficiência na gestão, lançando bases firmes e confiáveis em busca de novos empreendimentos.

A pesquisa é, na sociedade moderna, imprescindível ferramenta na busca de informações. Coletando-se os dados necessários, é possível identificar e interpretar fenômenos, e gerir-lhes, transformando-os em informações de grande auxílio na gestão de empreendimentos, na administração pública, nas campanhas eleitorais, na gestão de instituições de ensino, e na gestão de agencias do governo e da área privada.

Todas as etapas do processo de pesquisa, desde o planejamento do projeto até a entrega do relatório, respeitam as técnicas e normas necessárias para a realização de uma pesquisa com confiança e credibilidade. O Instituto Gênese compromete com seu cliente transparência e privacidade em seus trabalhos realizados, priorizando a ética e o respeito como valores maiores.