quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Pesquisa de Hábitos de Consumo dos Frequentadores de Supermercado em Belo Horizonte


Iasmine Guidogli de Almeida Araújo




A pesquisa em questão foi realizada para a Associação Mineira de Supermercados (AMIS), entre os dias 01 a 08 de outubro de 2015. O objetivo deste estudo teve como foco o comportamento, perfil e demandas de frequentadores de supermercados em Belo Horizonte.

Em termos metodológicos, a pesquisa realizada foi de cunho quantitativo, utilizando como instrumento de coleta um questionário estruturado através de entrevistas pessoal domiciliar. Assim, durante o período da pesquisa, entrevistou-se 650 pessoas responsáveis pelas compras em supermercados. Nesta pesquisa priorizou-se o nível de confiança de 95%, com uma margem de erro de 5%.

A exposição da pesquisa foi realizada no dia 21 de outubro de 2015, na Convenção Mineira de Supermercados (Superminas), realizado no Expominas, em Belo Horizonte, sendo que esta é considerada o evento mais completo do setor supermercadista do Brasil. A Superminas reúne profissionais dos supermercados, atacadistas, e fornecedores para discutir as últimas tendências da área. Assim, a exposição da pesquisa dentro deste espaço, contribui para construção dos debates no âmbito supermercadista.

Ao elucidarmos os resultados da pesquisa, observamos que nos últimos três meses, 56,5% das pessoas mantiveram o consumo, 35% dos entrevistados diminuíram suas compras e apenas 8,5% aumentaram. De acordo com 32% dos consumidores, sua cautela no momento de fazer as compras está mais relacionada com a necessidade de economizar dinheiro, do que, realmente, a falta deste. A maioria dos entrevistados (53%) relacionam a diminuição nas compras com o aumento dos preços, já 5,6% relatam que a família está passando por problemas financeiros.

Relacionado ao fator econômico, a média do grau de confiança que os entrevistados possuem na melhoria da economia brasileira para 2016 foi de 3,95, em uma escala de 1 a 10.

Atualmente, como o esperado, o preço tornou-se fator determinante na escolha do supermercado, para 36,3% dos consumidores, enquanto 14,3% escolhem seu lugar de compra pela qualidade dos produtos ofertados. Outra vertente que influencia na escolha do supermercado, é a proximidade da casa do consumidor, sendo que este quesito foi citado por 11,7%, enquanto 6,6% preferem variedade. O “bom atendimento” também é um fator que influencia na hora de escolha, sendo este citado por 4,6% dos entrevistados.

Retratando a seção do supermercado que mais atrai o consumidor, 49% afirmaram ser a mercearia; apontaram para o açougue 12,8%; a hortifrúti foi citada por 6,5% dos pesquisados; já a seção de frios e laticínios foi apontada por 5,2% dos consumidores.

Ao serem questionados acerca do consumo de produtos sem glúten e sem lactose, 69,1% dos entrevistados afirmaram não fazer uso destes alimentos, contra 30,9% que utilizam estes produtos ofertados. Os entrevistados que desfrutam deste tipo de produto apontam que os mais consumidos são as bebidas não alcoólicas (34%) e os produtos da padaria (33%).

Com relação aos produtos orgânicos, a maior parte dos consumidores (58,8%) não são adeptos; no entanto, 41,2% dos entrevistados consomem este produto.  Os principais motivos para a compra destes itens é referenciado por serem mais saudáveis (49,7%), não possuírem agrotóxicos (26%), serem mais saborosos (8,5%); evitarem problemas de saúde (6,4%) e cultivo sustentável (6,1%). Foram citados também os principais fatores que pesam contra na hora de comprar orgânicos, sendo eles: a satisfação com produtos convencionais (37,4%), o preço (34,4%) e falta dos orgânicos nos supermercados (19%).

A maioria dos entrevistados (61,8%) acreditam que os supermercados “já vendem de tudo” que é necessário. A maior demanda não atendida pelos supermercados é a venda de gás de cozinha, assim, 3,8% dos consumidores gostariam que este produto fosse ofertado; e a venda de remédio foi apontada por 3,6%.

Sobre a entrega de compras em domicilio feita pelos supermercados é 36,5% dos entrevistados tem utilizado, enquanto 63,5% não usam esse serviço. Outro aspecto que merece ser mencionado é o fato de que ao serem questionados acerca de compras pela internet, 17% demonstraram interesse, enquanto 83% dos consumidores não se interessam.

Esta pesquisa, teve parte de seus dados comparados com a pesquisa de mercado operacionalizada em 1995. Em termos descritivos, o menor preço, influenciando o fator de compras, em 1995 foi citado por 40%, em 2015 caiu para 36,3% dos entrevistados. A proximidade da residência caiu de 22% para 11,7% como fator decisivo para a escolha da loja. O quesito variedade de marcas e produtos caiu de 10% para 6,6%. Por outro lado, os itens ofertas e qualidade dos produtos cresceram de 10% para 13,8% e de 7% para 14,3% respectivamente.

A pesquisa foi amplamente divulgada, assim como bem recebida pelo público presente na Superminas e também as demais pessoas que se interessam pelo consumo e suas implicações no âmbito econômico e social.


A pesquisa é facilmente acessada pela internet, seja através do site da AMIS (http://www.portalamis.org.br/?secao=noticias&id=1286), do site BH Eventos (http://www.bheventos.com.br/noticia/10-21-2015-consumidor-mantem-o-consumo-mas-esta-mais-cauteloso-mostra-pesquisa), jornal Hoje Em Dia (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/for%C3%A7a-do-campo/consumidor-adere-a-alimentac-o-organica-1.355802) ou jornal Estado de Minas (http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/10/22/internas_economia,700228/supermercados-esperam-vendas-fracas-no-natal.shtml).

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Os Benefícios da Prospecção em Vendas

*Ricardo Dorés



A prospecção é uma das fases mais importantes do ciclo de vendas por tratar-se de uma ação para aumentar a carteira de clientes e, desta forma, ampliar a atuação da sua empresa no mercado.
Esta etapa do planejamento de vendas, é feita por meio de sondagens e pesquisas de caráter investigativo dos prospects sendo, sem dúvida alguma, o melhor meio para não se perder tempo e assim descobrir as necessidades dos prospects e oferecer soluções adequadas logo no inicio das negociações.
Por conseguinte, trazer o cliente para o processo de prospecção tem inúmeras vantagens, dentre as quais, podemos afirmar que perdem-se mais negócios por falta de conhecimento do cliente numa primeira abordagem, ou seja, pela falta de prospecção, do que por erros gerados em qualquer outra etapa negocial.
Por vezes, a prospecção pode não ter um retorno imediato, mas isso não significa que deu errado. Geralmente um grande negócio não é realizado logo na primeira visita, mas esta pode ser o início de grandes negociações futuras. Conquistar novos clientes é algo que merece uma elaboração muito bem feita, haja vista que está distante, muitas vezes, do que chamamos de fidelização do cliente.
Podemos, depois de uma prospecção bem planejada, descobrindo-se as reais necessidades do cliente, atingir suas expectativas ou ainda, ir além dessas expectativas, o que seria, sem sombra de dúvida, uma meta mais do que atingida.
Este conjunto de ações não nos faz experts no processo de atrair novos clientes, uma vez que a venda é, em grande parte, realizada individualmente, sendo necessário ter aliados neste processo.
Para um profissional de vendas ou empresário que deseja convencer alguns clientes a auxiliá-los na prospecção, além de um ótimo relacionamento de confiança, tratando-os de forma diferenciada, pode-se  oferecer-lhes desde agrados até descontos nos seus produtos e/ou serviços, para que retribuam com um testemunhal positivo da sua empresa.
Todo cliente bem atendido, é um ótimo divulgador de sua marca, produtos e/ou serviços. Com esta metodologia, torna-se possível gerar novos clientes e consequentemente fidelizar a sua atual carteira.
Cabe ao profissional de vendas estar sempre alerta para os perfis tanto de sua empresa, bem como, do seu consumidor. Desta maneira conquistará novos clientes por prospectar, analisar, aplicar um plano de ação alinhado às necessidades do cliente para com isso iniciar um processo constante de fidelização.
O vendedor possui um papel fundamental nesse processo. O valor do produto é medido não só pela qualidade do seu conteúdo, da sua fabricação, mas igualmente pelo melhor atendimento. O profissional de vendas precisa estar comprometido com o negócio, além de fazer sempre um  bom acompanhamento pelo pós-venda, o que nos leva ao chamado Marketing de Relacionamento, que indica a importância de uma venda bem-feita, motiva a recompra, a fidelização e a indicação de novos clientes.
As falhas nas vendas podem advir da falta de uma prospecção adequada, pois a razão é óbvia, quando não se consegue clientes por não ter existido a prospecção, não se realiza vendas. Neste contexto existe uma lógica, a vantagem do processo de prospecção está diretamente ligada ao aumento dos ganhos.
Consequentemente, não há que se falar em desvantagens nesse processo. É preciso planejamento e estratégia na hora de vender.
* Consultor empresarial e palestrante
Fonte: www.sobreadministracao.com/beneficios-da-prospeccao-em-vendas/

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A importância da Economia Tributária


*Valéria Gravino



Todo empreendedor procura direcionar os seus esforços para a venda de seus produtos e serviços, de forma eficiente e econômica com preços competitivos.

São tantas as atividades e competências a serem exercidas, que a economia tributária ou planejamento tributário acaba por ser deixada a cargo dos contadores inteiramente, sem a participação dos empreendedores.

A economia tributária é essencial para a decolagem dos negócios em um empreendimento. É necessário que o empreendedor busque o conhecimento a respeito das operações e das obrigações tributárias, que conheça mecanismos legais de redução de tributos, que acompanhe os passos de seus contadores e que busque auxílio de profissional jurídico.

Na maioria das vezes, não ter conhecimento nenhum a respeito de tributação, leva excelentes empreendimentos à quebra. Sem saber estabelecer a composição do preço dos serviços e produtos oferecidos no mercado, estes não se tornam competitivos o suficiente, uma vez que na elaboração do preço, os tributos incidentes não foram considerados e o prejuízo será certo.

Cenário igualmente ruim, é desconhecer totalmente as obrigações tributárias. O descumprimento delas, leva à cobranças bastante consideráveis baseadas na taxa de juros Selic e certamente a processos de execuções fiscais com direito ao acréscimo da cobrança de multas e demais encargos, o que ajuda a atravancar os negócios, tendo em vista o nível da correção dos valores cobrados, tornando as dívidas impagáveis, penhorando bens e tornando impossível a participação das empresas devedoras nas licitações públicas.

Desta forma, conhecer o que se paga ao governo, as causas e consequências envolvidas nas operações  tributárias é primordial se o empreendedor quiser manter o seu negócio saudável. Não basta ter apenas uma boa assessoria contábil. É preciso um mínimo de educação tributária.

Portanto, conhecer o sistema tributário, permite que o empreendedor torne-se um player competitivo no mercado ao qual se lançou e evita que planejamentos equivocados, com o fim de alcançar a economia tributária levem a empresa à falência e à todas as mazelas que isso pode acarretar.

*Advogada, MBA em Direito Tributário, MBA em Gestão e Business Law, pela FGV -RJ, professora de cursos de treinamento nas áreas tributária e empresarial.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Comunicação no trabalho


*Mauro Azevedo de Ávila



Conhece a definição da palavra comunicação? Em essência, você certamente conhece. Mas vamos a sua definição conforme o dicionário Michaelis, que é longa, mas pode ser resumida como: "ação, efeito ou meio de comunicar. Aviso; participação; trato, amizade; reclamação, correspondência". Particularmente gosto desta parte: "Processo pelo qual ideias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interação social."

A comunicação é realmente essencial se queremos manter laços com outras pessoas, sejam estes amorosos, de amizade, sociais, familiares ou profissionais.

Quando buscamos formas de nos comunicar, estamos buscando também meios de aproximação. Queremos nos expressar, ser entendidos e compreendidos. É gratificante quando explicamos determinada situação ou explicamos nosso ponto de vista e percebemos que a outra pessoa ou grupo de pessoas conseguiram compreender nossas ideias.

O contrário também é verdadeiro. Quando nosso ouvinte não entende o que dizemos, ficamos frustrados. Nos resta buscar outros meios de explicar, quem sabe até fazer um desenho se for o caso (funciona com crianças!).

No entanto, para que a comunicação realmente atinja seu objetivo, necessitamos de algo básico: um ouvinte. Óbvio? Nem tanto. Sabia que existe uma grande diferença entre escutar e ouvir? Vamos recorrer outra vez ao Michaelis. De modo simplificado, temos:
Escutar - Prestar atenção para ouvir; dar atenção.
Ouvir - Entender, perceber pelo sentido do ouvido; escutar o que alguém tem a alegar de fato e de direito; Dar ouvidos, escutar, prestar atenção.

Sim, existe uma grande diferença. E é exatamente esta diferença que vai delimitar a linha, muitas vezes tênue, entre escutar e ouvir. Ouvir requer sensibilidade, sentimento, empatia, humildade, paciência. Escutar é coisa que qualquer um faz, qualquer orelha sem cérebro escuta e depois vomita respostas prontas, simplistas, evasivas, impensadas, inapropriadas, indiferentes.

Levando tais considerações para a vida diária podemos dizer que o ato de escutar simplesmente não vai agregar nada para quem requer a atenção, ou expõe seu sentimento. Mas quando ouvimos a outra pessoa e, ao emitir nossa opinião ou ao responder um questionamento o fazemos com consciência de modo pensado e contemplativo, estamos dando valor ao outro, sendo amigos, amorosos, empáticos. Estamos ouvindo, de fato.

Em âmbito profissional a qualidade de saber comunicar-se e ser bom ouvinte durante um processo de comunicação pode fazer a diferença. Principalmente se exercermos uma função de liderança. Um líder deve saber comunicar suas intenções e suas ideias não só a seus superiores, mas principalmente a seus liderados. Do contrário estará pondo em risco o bom êxito do trabalho ou no mínimo a equipe terá maior dificuldade em realizar as tarefas, algo que pode ser cansativo e frustrante.

E mais ainda, um líder precisa saber ouvir, para emitir sua opinião ou mesmo a sua definição sobre um assunto, de forma pensada e assertada. Mas a cereja do bolo, o que vai fazer a grande diferença entre um líder e um líder medíocre, em relação ao saber ouvir, é a sua capacidade de demonstrar humanismo, ser empático, ser ético, ao ouvir. O líder que sabe ouvir, de modo a entender seu liderado, fazendo uma análise do todo, estará não só entendendo uma situação, mas também estará entendendo a melhor forma de aproveitar o potencial de cada um, promovendo oportunidades, aproveitando potencialidades, ajudando a desenvolver competências latentes. E, fazendo isso, estará desenvolvendo a si mesmo.

Mas, caso persista em manter um ponto de vista tacanho quanto a ouvir seus subordinados, de modo a entender e compreender suas necessidades e anseios, poderá estar perdendo bons profissionais e a longo prazo a sua própria carreira.

*Técnico em Administração

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tenha atitude e desenvolva sua liderança

*Carlos Vitorino


Quantas vezes nós já nos deparamos com a seguinte pergunta: “Qualquer um pode ser Líder?”, podemos dizer que diariamente em nosso caminho pessoas tentam buscar a liderança, no entanto, alguns falham na tentativa e acabam desistindo no meio do caminho e outros se destacam dentro do escopo que estão inseridos.

Através de um estudo amplo, onde pude observar vários palestrantes cujo tema era liderança, e de ler vários livros escritos por verdadeiros mitos da liderança nacional e internacional que dispuseram seus grandes conhecimentos e experiências ao alcance de qualquer pessoa que queira se desenvolver e aprender novos conceitos para o seu desenvolvimento pessoal, analisei também, várias teses e artigos interessantíssimos que contribuíram para o desenvolvimento e entendimento desse tema.

Diante desse material riquíssimo de sabedoria, um palestrante me chamou a atenção com seu jeito simples de sintetizar o tema liderança, difundindo e encorajando corações em busca de seus objetivos. Alfredo Rocha o palestrante mais assistido do Brasil em uma de suas palestras disse que “todos temos condições de sermos lideres, pois, já vencemos a maior batalha diante de milhares de espermatozoides para chegar em primeiro lugar ao útero de nossas genitoras e nascermos”.

É claro que em algumas pessoas existe uma diferença de variação genética, onde, um individuo pode ser mais extrovertido que o outro deixando mais evidente a liderança estampada em suas atitudes, ou seja, é aquela pessoa que tem “espuleta”, sempre querendo resolver os problemas ou encontrar solução para futuros acontecimentos no calor do momento em que lhe é apresentado o contexto.

O processo de liderança consiste numa aprendizagem ao longo do tempo, tendo em vista que os acontecimentos diários servirão de experiência ou modelo para a tomada de decisões em momentos posteriores, não podendo assim, ser ignorados como fatos isolados.

A grande noticia é que o desenvolvimento de habilidades e atitudes atribuídas a hábitos saudáveis podem ajudar a consolidar conceitos dentro de cada individuo, seja intrinsecamente ou extrinsecamente favorecendo os atributos necessários para uma liderança de resultados extraordinários.

*Graduado em Administração de Empresas, MBA em Gestão de Equipes e Lideranças e MBA em Gestão de Empresas.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Importância da Gestão Financeira


*Anderson Tonnera de Carvalho





Muitas empresas e organizações passam grandes problemas no âmbito financeiro por longos períodos, onde percebem que a operação está funcionando e a receita da empresa está ocorrendo de forma aparentemente normal, contudo, o grande objetivo da empresa acaba não se concretizando: O lucro. É importante notar que o maior objetivo de uma organização deve ser a sua lucratividade (óbvio que para que isso ocorra é necessário a receita, mas ela não é o “autor principal” desse movimento).

A gestão financeira deve ser entendida como um conjunto de ações para potencializar o resultado econômico de um negócio e um entendimento que muitas vezes fica em segundo plano é o do ponto de equilíbrio. O ponto de equilíbrio é o valor que a operação da empresa deve gerar afim de pelo menos cobrir os custos da operação do seu negócio.

Para chegar a este valor, são necessários estudos minuciosos que venham a identificar os principais custos da empresa, bem como entender a composição de receita da mesma e assim poder entender o ponto “x” onde a partir daquele ponto o negócio da empresa passa a se tornar lucrativo. É importante ressaltar que dentro de uma empresa podemos ter pontos de equilíbrios diferentes, o que será explicado mais adiante neste artigo.

É importante entender que o ponto de equilíbrio deve ser visto como um indicador de segurança, ou seja, estar abaixo deste indicador representa um grande risco para negócio, seja ele presente em qualquer tipo de ramo de atuação. Em um conceito mais superficial, o ponto de equilíbrio pode ser entendido como o resultado a alcançar que elimina a empresa de qualquer possível prejuízo.

Ao analisar o indicador de ponto de equilíbrio em percentual, é interessante entender que quanto menor este índice melhor é para a empresa, pois significa que o negócio possui baixo risco sob a avaliação desenvolvida. A fórmula matemática para o cálculo do ponto de equilíbrio é:

Ponto de Equilíbrio = (Custo Fixo / (Receita - Custo Variável)) x 100

Margem de Contribuição = Receita – Custo Variável

Exemplo: Uma empresa de distribuição de produtos de perfumaria atende uma rota específica para o estado do Amazonas e deseja saber se tal rota é lucrativa ou não. Como chegar a este ponto de equilíbrio?

1)  Deve-se considerar todos os custos para a entrega:

Gasolina
Depreciação do caminhão
Profissionais envolvidos
Custos com manutenção do caminhão
Custos com separação
Demais custos indiretos no processo

2)  Verificar todas as receitas geradas dentro desta rota em específico

3)  Levantar todos os custos gerais da empresa e fazer o rateio proporcional a esta unidade de negócio (custos com energia e material de escritório, por exemplo)

Custo Fixo:       R$ 1.280.000,00

Custo Variável: R$  750.000,00

Receitas:           R$ 3.200.000,00

PE = (1.280.000,00 / (3.200.000,00 – 750.000,00) x 100

PE = 52%

Em linhas gerais, o cálculo do ponto de equilíbrio é vital para qualquer tipo de negócio e isso envolve qualquer amplitude de análise:

a)     Indústria

b)    Comércio

c)     Prestação de Serviço

d)    Entre outros 

O ponto de equilíbrio deve ser entendido e verificado antes mesmo de se iniciar qualquer tipo de negócio e deve aplicado, também, a negócios já existentes. O ponto de equilíbrio, mesmo sendo uma ferramenta financeira precisa ser comunicada com toda a empresa, afim de criar uma comunicação clara na empresa de onde os esforços e recursos devem ser empregados.

*Graduado em Administração e Pós-Graduação em Gestão da Qualidade pela UFF.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os 10 mandamentos da Motivação

* Rudson Borges


Imagine que numa equipe de vendas externas existam dois profissionais:

João, um excelente profissional que domina técnicas, tem uma fantástica oratória e poder de persuasão, mais além: ele é bom e sabe disso.

Antônio vende os mesmos produtos, inclusive teve os mesmos treinamentos.Ele é um tanto quanto “limitado”, tem muitos bloqueios, crenças limitantes e medos. É gago e tímido.

João espera as coisas acontecerem, não corre atrás de metas, não se preocupa em encantar e fidelizar os seus clientes. Já Antônio dedica-se e dá o seu melhor, afinal, ele sabe que se não é possível vencer pelo talento, o esforço “quebra o galho”.

João tem muitos “atributos”, mas lhe falta o que sobra a Antônio: MOTIVAÇÃO {e isso faz a diferença}. Não estou dizendo que não se precisa de talentos, ao contrário! Criativos, empreendedores, bons lideres, ótimos vendedores e excelentes comunicadores são geralmente os mais ricos do mundo. Apenas afirmo que talento sem motivação é desperdício, é como um rei sem coroa...

Pense: se um incompetente motivado é capaz de grandes feitos, o que não pode fazer um COMPETENTE MOTIVADO?!

De acordo com Maslow, considerado por muitos o “pai da motivação”, todas as pessoas querem: ter mais dinheiro, boa saúde, ter longevidade, ter felicidade, estima e aceitação, paz de espírito, segurança, etc.

Abaixo citarei o que eu classifico como os 10 mandamentos da motivação, todos são importantes e se interligam. Confira:

1. Não seja um procrastinador:

Não adie as tarefas de hoje. Também não adie suas decisões. Faça isso por você. Evite acumular afazeres, pois alguns tentam dedicar-se a muitas coisas ao mesmo tempo, além de estressante é um convite para o fracasso.

2. Comece algo e termine:

Lembro-me de uma ocasião em que passei algumas horas escrevendo um artigo e o computador “travou”. Perdi tudo {não fiquei nada feliz}. Eu havia começado, mas o final era a minha motivação. Se você começar algo, termine, a menos que o sentimento de frustração seja bom pra você.

3. Confie em você mesmo:

Ao atender centenas de pessoas e empresas, detectei diversos casos em que sobrava capacidade, mas faltava confiança. Há ocasiões que o segredo do êxito é apenas “confiar no seu taco” e ter “bala na agulha”. A PNL nos ensina ao dizer que: “Todos possuem os recursos que necessitam, basta acessá-los”. Fale em alta voz: Sim, eu posso... Eu me permito... Eu vou.

4. Valorize o que realmente importa:

Defina suas metas, suas prioridades e valores. Equilibre seu tempo, não viva só para o trabalho, por exemplo. Desfrute de momentos felizes ao lado de seus familiares. Pratique atividades físicas, leia bons livros, ouça boas músicas, exercite a sua fé.

5. Tenha grandes planos:

Você quer ser grande? Ande com os grandes! Quer ter grandes realizações e sucesso? Tenha objetivos e metas, e corra atrás... Não seja medíocre!

6. Agradeça sempre:

Pense nisso: “Sempre reclamei dos meus sapatos, até que um dia, ao dobrar uma esquina, avistei um homem sentado sem os dois pés.” Reveja seus conceitos de necessidades.

7. Ame-se MUITO:

O maior amor que podemos sentir é o amor próprio. Este sentimento profundo a cerca de nós mesmos nos fará amar incondicionalmente o próximo e o Arquiteto do Universo. Quando temos uma boa autoestima nossos relacionamentos são mais saudáveis.

8. Não tenha medo de fracassar:

O fracasso é uma ação, não é uma pessoa... É apenas uma oportunidade de fazer diferente, de recomeçar de outra forma, portanto, mesmo que você caia, levante-se com classe, e saiba que os tombos te ensinarão novas manobras.

9. Seja disciplinado:

Nem sempre é possível fazer o que se quer. Nem todos ganham o quanto gostariam ou fazem o que sabem e/ou amam. Disciplina é plantar pra colher, só que o plantio é árduo. A disciplina transformou um camelô num dos maiores empreendedores do mundo.

10. Persista, persista, persista...

Olhe para seu alvo, fixe os olhos nele e prossiga até tocá-lo. Será fácil? É bem provável que não, mas ainda que você seja surrado, não seja nocauteado. Fomos criados para sonhar e são eles {os sonhos} que abastecem a nossa alma. Não venda os seus sonhos, não desista deles, não deixem roubá-lo de você.

 L.U.T.E. S.E.M.P.R.E!

*Palestrante. Atua nas seguintes áreas: motivação, vendas, liderança e neurolinguística.  Acesse: www.rudsonborges.com.br

Fonte: http://www.portalcmc.com.br/

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Sete dicas para se tornar um diferencial competitivo   nas organizações  

*Saulo Henrique




Atualmente os processos de seleções e captações vêm sendo um diferencial nas organizações. Afinal, tudo começa no primeiro contato, na entrevista. As empresas estão exigindo elevada criatividade e boas relações interpessoais dos candidatos neste momento. Esse processo chamado seleção está sendo peça estratégica para potencializar as organizações.

Com a economia cada vez mais globalizada, o mundo em constante movimento e a inovação, os profissionais que não acompanharem esse processo ficarão para trás – imagine você trocar a turbina do avião com ele voando. Então, não espere a sua carreira chegar a um ponto crítico para querer mudar positivamente, pode ser tarde para conseguir dar a volta. A sabedoria dá lucro, o conhecimento dá lucro! Guardem essa frase!

Apesar dos avanços tecnológicos, alguns produtos continuam semelhantes e o verdadeiro diferencial está no fator humano! Desta forma, além da competência técnica, a competência humana tem se tornado cada vez mais estratégica como o equilíbrio emocional, trabalho em equipe, qualidade de vida entre outros. Hoje, 70% das demissões ocorrem por falhas comportamentais e não por falhas técnicas. Infelizmente a falta de maturidade vem massacrando profissionais.

As organizações esperam que os funcionários satisfaçam suas necessidades, além de serem eficientes, serem eficazes! Da mesma forma os funcionários esperam que as organizações retribuam o resultado alcançado, com a chamada política de valorização. Mas o ser humano é muito complexo e encontrar talentos não é fácil.

Por isso, listo abaixo 7 dicas para você se tornar um diferencial nas organizações: 

1. Foque nos resultados da empresa

Seja excepcional! Acorde já antecipando o dia! Viva cada momento fazendo uma imersão profunda, entendendo o sentindo de suas funções e obtendo agilidade nas respostas.

2. Tenha uma visão holística (360º)

Durante o dia, tomamos várias decisões que podem comprometer no resultado final da nossa entrega, por isso é necessária a visão holística, de 360 graus, que é o conhecimento sistêmico sobre o negócio. Isso é muito bom, pois além disso temos que estar sempre preparados para assumir outros cargos.

3. Gerencie conflitos

Aquele profissional que possui equilíbrio emocional, além de resolver os problemas entre setores e equipes, é referência dentro da organização. São poucos os que têm o entendimento de pessoas. Nos momentos quentes do trabalho, faça sempre a diferença!

4. Transforme conhecimento individual em coletivo

Mostre a importância de seu trabalho, verifique as suas responsabilidades técnicas e comportamentais e dissemine para a sua equipe. Surpreenda as pessoas! No final todos ganham.

5. Mensure sua performance

Tudo aquilo que não é visto, não é lembrando. Tudo aquilo que não é acompanhado, não é controlado. Estabeleça uma meta interna e veja como está o seu nível: desenvolvimento, aplicando, otimizando ou multiplicando?

6. Tenha carisma e simpatia

Transforme o seu trabalho em uma verdadeira diversão! Trate bem os seus colegas, para eles tratarem bem os clientes.

7. Seja gestor de sua carreira

Utilize estratégias para se constituir em um profissional atraente, em um mercado de trabalho extremamente restrito e competitivo.

Procure sempre apresentar uma excelente performance no trabalho, na família ou na sociedade. O que vale é aquilo que fazemos positivamente para os outros, sendo assim, seja sempre positivo!

*Gestor, Consultor, Professor e Palestrante

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Planejar o tempo para alcançar metas


*Ana Vilanova



Planejar o tempo significa sistematizar prioridades que nos leve a resultados mais satisfatórios em nossa vida pessoal, familiar, social e profisional.

Ao traçar objetivos para a nossa vida, ao definirmos aonde queremos chegar, precisamos aprender a administrar o uso do tempo necessário ao seu alcance.

O tempo é precioso recurso e seu desperdício pode nos colocar em situações de forte pressão física e emocional.

Se não o soubermos racionalizar, nossos objetivos ficarão à deriva.

Planejamos o tempo ou estamos sempre com a sensação de que corremos contra ele?

Cabe diferenciar se o que nos falta é tempo ou foco, ao nos permitirmos gastar horas a fio com tantas interferências que nos distanciam daquilo que consideramos essencial no aqui e agora.

Temos a sensação de que estamos sob pressão em relação ao que precisa ser feito?
Temos 24 horas por dia. Nem mais, nem menos.

Eis o convite: planejar o tempo na direção daquilo que é realizador  para sua vida.

E planejar o tempo é ir para além do controle de horas e executar tarefas dentro dos prazos estabelecidos e com alguma folga.

É evitar que as tarefas sejam sempre adiadas para o dia seguinte, de modo a se tornarem urgentes e escolher entre o que é relevante ou irrelevante, enquanto ação a ser empreendida nos mais distintos contextos.

Com que nos comprometemos ao planejarmos o tempo e para que, qual a finalidade ao escolher entre isso ou aquilo?

Ao administrarmos o tempo, reorganizamos a vida com a multiplicidade de papeis e suas respectivas demandas. Colocarmo-nos em proximidade em relação aos objetivos de médio e longo prazo para a nossa vida pessoal e profissional, alinhada à visão traçada por nós.

Definir estratégias e praticá-las são passos indispensáveis para obtermos mais tempo para viver os relacionamentos, os momentos de descanso e lazer, com conexão e leveza.

Para alcançarmos êxito na otimização do tempo e alcançar metas é necessário identificarmos as emoções que nos visitam e nos gatilham no sentido de adiarmos o planejado.

Refletirmos, ainda, acerca do devemos manter, eliminar, incluir e evitar para alcançarmos os objetivos aos quais nos propomos ao final do dia, da semana ou do mês.

A descrição de  metas por meio de objetivos específicos, mensuráveis e alcançáveis, com seu detalhamento em etapas, vai requerer planejamento permanente do tempo para ser efetiva em sua materialização.

Quais as principais rotinas que fazem parte do seu dia a dia? Descreva-as.

Qual o tempo gasto com elas?

O que deve suprimir e enxugar?

Ao listar o que deve ser feito hoje, evita-se o transformar em urgente amanhã.

O que se ganha ao otimizar o tempo?

Identificar as rotinas diárias e realizá-las, trarão bem-estar, ao banir para longe a sensação de desorganização e sobrecarga, resultantes da atitude de deixar sempre para depois o que pode ser feito agora.

Quem o poderá auxiliar na otimização do tempo, de modo a concretizar suas metas?

De que apoios necessita?

Que tarefas podem ser delegadas sem prejuízo, desde que, previamente, acordadas com quem as executará?

Descentralizar para alcançar metas.

Quanto mais nos dispormos a fazer hoje o que requer execução, mais tempo teremos para usufruirmos cada momento com qualidade de vida e propósito.

*Coach, Consultora Organizacional e Mediadora de Conflitos

Fonte: www.administradores.com.br